Thursday, April 10, 2014

Com ela

A solidão um dia não é mais tão sozinha
Não que tudo não esteja tão solitário como antes
Não há ninguém para ligar e ninguém para te ouvir
Mas mesmo assim
Hoje a solidão me faz companhia.

Sunday, July 15, 2007

Although I'm so tired I'll have another cigarette...

Takes me out of my mind

A única coisa que irá me salvar, minhas calças justas ou meu casaco verde contra o frio.
Perco em mobilidade, mas ganho em elegância.
Estou completamente imobilizado, mas nunca essa sensação foi boa ou como agora, quando sinto o gosto do café quente que me aquece, dando idéias aos meus pensamentos que me entretém, minhas mãos que apertam preguiçosamente as palavras como se estivessem procurando achar algo que só pudesse ser descoberto quando finalmente encontrado, a única dica dada ao inicio do jogo é que seria possivelmente divertido encontrá-lo, mas nunca mencionaram o objeto em si. Tenho a minha respiração e a certeza de que há desejo na sua boca entreaberta esperando pelos barulhos da manhã.
A única coisa que irá me salvar, minhas calças justas ou meu casaco verde contra o frio.
Perco em mobilidade, mas ganho em elegância.
Estou completamente imobilizado, mas nunca essa sensação foi boa ou como agora, quando sinto o gosto do café quente que me aquece, dando idéias aos meus pensamentos que me entretém, minhas mãos que apertam preguiçosamente as palavras como se estivessem procurando achar algo que só pudesse ser descoberto quando finalmente encontrado, a única dica dada ao inicio do jogo é que seria possivelmente divertido encontrá-lo, mas nunca mencionaram o objeto em si. Tenho a minha respiração e a certeza de que seus olhos serão beijados e irei acordar para sempre.

Friday, June 15, 2007

I Notice Food and Lettuce Salad / I Noticed a Dream and Forgot

A maja nua, 1800. Francisco Goya.

"""Let go of your loved one and continue your life celebration"""

If we're active, if we speak out, if we are unpassive, if we open our hearts,
if we crie out, if we spit upon injustice, we're still holding It.
I wanted to dance..........................................................................

Em um Bar II

Digo sobre chícaras
Cheinhas de cerveja
Cheinhas de estórias
Caindo pelas linhas,
Sobre aquilo que é dito em uma tarde
Procurando por tortinhas? Naquele pôr de sol em um dia nublado
Putz...Dei o bolo nela hoje
E não há de quês se fazem
Naquele pôr de olhos de raios vermelhos

Em um Bar I

Silêncio constrangedor
Indissociáveis momentos
Definitivamente não há erros
Música restritiva, mas romântica
Nos estanques
Em cada segundo
Passando perguntas
Contagens regressivas
De certa maneira voltando
Querendo que esteja exatamente
Aqui
Você cansada depois de hoje
Cansada depois...
Quero depois de hoje
Hoje Gostei de você hoje

Wednesday, May 23, 2007

Mamãe

Caminhando por lá?
Não estávamos indo para cá e a necessidade de uma estória....
Será que a poesia vem aqui para brincar comigo

E por isso mesmo que não consigo
Não é só o aspecto de voltar aquilo aonde estava antes
Mas é que soa tão distante do que as pessoas que eu admiro chegaram e não sei como chegar até elas, nem através das palavras ou das músicas ou de como que pode acontecer, mas eu sei que posso conseguir se eu me concentrar e não me dispersar tanto...

Friday, May 11, 2007

Joana D’Arc

Imortais, mortais; mortais, imortais;
uns, vivendo a morte dos outros,
morrendo a vida dos outros.
(Heráclito)

Joana D’Arc morre. Mas não como sempre.
Dessa vez não vou deixá-la ir chorando para todo o sempre em chamas. Minha intenção é salvá-la, será que eu posso encontrar escapatória, entre as estrelas? Libertá-la da morte não é exatamente o que eu penso, não acho que a imortalidade se desprende de mim, então olho para ela e fico triste, tão feliz de que ela não tenha morrido.
O aspecto contraditório da cena na qual Joana é morta em praça pública, passa-se a sensação de termos algum espaço como “escapatória”, do cumprimento, de que sua morte seja definitiva. Os paradoxos que parecem depender um do outro para existir e que dessa maneira não seriam contraditórios, seriam o mesmo, e o que me faz dar de encontro com o surrealismo e ficar confuso, por que se eu tentar entender eu estaria apenas destruindo, mas se deixasse apenas ser como é e parar de criar essas guerras internas com toda a dor que há dentro de mim e em volta, cessaria, mas ao mesmo tempo não haveria redenção (“transcendência”). Se eu pudesse separar as partes, estaria bem, mas eu não posso por que elas estão juntas, ou então criar novas partes, mas adiantaria colocá-las, colando uma sobre as outras? Não ficariam apenas fragmentadas, uma mulher com partes de corpo arrancadas com fragmentos de sonho do que eu gostaria que fosse.
Joana D’arc como musa surrealista? Sobre o mito de Nadja, “no final tem-se a impressão de que ela era uma fantasia da imaginação que a instrumentalizara a fim de se libertar. Mais do que a realidade, ela habita somente o maravilhoso”. E se o maravilhoso for também às tochas, o fogo, as pessoas correndo de cabeça para baixo? É tentar encontrar otimismo na tragédia.
Posso encontrar o mesmo tipo de transcendência, seja nas imagens, nas palavras ou em qualquer possibilidade que se vê encurralada?
No surrealismo como última tentativa de escapatória, procuro por algo, não sabendo se encontro liberdade, redenção, mas que por enquanto se justifica em si mesmo, apenas procuro meu caminho, nada é levantado como certezas, mas preciso de algumas para que o meu coração estanque ou para que ele se dilua em um rio viscoso e branco. Vai-se em direção ao nada, este vazio repleto de possibilidades, mas incapaz de se afirmar de qualquer maneira que seja. Ele desconstrói tudo a sua volta, subvertendo a realidade em sua essência.
Não há mais a necessidade de olharmos as árvores, uma floresta, como a potencialidade de um navio, ou olhamos um casaco verde que descansa sobre a mesa como um casaco verde que descansa sobre a mesa, ou como a sombra do que um dia foi um casaco verde. “A rosa é uma rosa é uma rosa.”
Silêncio
Novidades sobre a manhã e a falta de grandeza dos meus pensamentos que se perdem espontaneamente por todos os lugares. Há sempre essa falta que não é mais descrita como carência, mas como um desejo de que me perdendo voluntariamente pela falta de mim mesmo em quaisquer dos lugares que não me são suficientes. Não vejo nem mais a necessidade de escrever, perde-se pela própria falta de recursos da vontade e da minha própria resignação passiva de mim mesmo.As possibilidades se limitam e renego às tochas, o fogo, as pessoas desumanas ou humanas em uma situação de completo caos, por aquela transcendência momentânea que nunca se cumpre, aquela que sempre se perde, que sempre está se transformando em algo que não sou eu.
Ao contrário de antes e como Joana que se vê presa, enquadrada a partir de lanças dos soldados em posição central, homens fecham correntes, impossibilitando qualquer escapatória. Cada vez mais ela “Subsiste todo um estado de coisas histórico, papes sociais e caracteres individuais ou coletivos, conexões reais entre estes, Joana o arcebispo, o reino, o povo, em suma, o processo.”
Ela estaria para sempre presa, mas os planos não podem controlá-la, essas relações de poder e controle não são realmente efetuadas, mas somente “o afeto, o expressado do estado das coisas”, o invisível.
Quando essas pressões deixam de existir, fugindo do espaço ocupado além das lanças, “excedendo suas próprias causas, enquanto as causas voltam para o seu lugar.”
Enquanto no extremo do canto direito temos o tronco com sua verticalidade distorcida, temos todo esse espaço completamente branco por cima de Joana no lado esquerdo que dá a sugestão de algo que possa ser visto como extra-campo da subjetividade de Joana.
E que depois é quebrado pela a cruz que lhe é dada, além de dar peso ao quadro e ao seu espaço, pode-se percebê-lo também como um fardo de algo que ela deveria sustentar, não a igreja católica em si, mas a sua própria vida”
Nunca poderia a ter salvado realmente, como poder tê-la, quando no momento em que a tenho ela parece inefável com o cheiro vazio da morte.
Joana D'arc está na morte, no silêncio que é necessário para que possamos nos libertar das formas, na revanche que travo com a realidade, na esperança de poder achar que posso usar meu tempo, quando na verdade queria unir o presente, o passado e o futuro.
O enquadramento cada vez mais fechando nela, o mesmo enquadramento da cruz aparece em meio a uma claridão provocada pelo céu e pelas chamas, ela morre e vemos o que parece ser o ponto de vista das pessoas que estão vendo ela morrer, alguém declara que queimaram uma santa.
“A luz risca e rasga, transgredindo os limites da vida e da morte.”
Armas começam a ser entregues para o exército tendo em vista de que algo está prestes a acontecer, tudo aquilo que estava subentendido vai se desvencilhar do não dito, para algo mais expressável como um conflito.

Sunday, May 06, 2007

Novidades sobre a manhã e a falta de grandeza dos meus pensamentos que se perdem espontaneamente por todos os lugares há sempre essa falta que não é mais descrita como carência, mas como um desejo de que me perdendo voluntariamente pela falta de mim mesmo em quaisquer dos lugares que não me são suficientes.
Não vejo nem mais a necessidade de escrever, perde-se pela própria falta de recursos da vontade e da minha própria resignação passiva de mim mesmo.
As possibilidades se limitam e renego a transcendência momentânea, por aquela que sempre se perde, que sempre está se transformando em algo que não sou eu.

Saturday, December 23, 2006

cinema

O que for, this words are a mixed of thoughts and words, so you cant really have a monologue because that would sound unreal, so is this sort of mixed poetry words, deep feelings that sort of need to get out in words in, they are like sensations of love pain, they are concrete and abstract as that, as some words as some symbol, so that is how it the goes the whole thing
That is the monologue
The editing will be structured inside of an iggy pop song
The talk will be structured in two ways
The love scene will be beautiful

Dylan

Eu não sou quem você quer, eu não sou quem você precisa.
Você diz que está procurando alguém que seja forte e nunca fraco para te proteger e te defender estando certa ou errada, mas não sou eu querida, não sou eu querida que você está procurando.

Não sou eu quem você quer, eu só te deixaria triste.

Em uma manhã que precisava de tantas cores para surgir definitivamente em toda suas possibilidades.

O quarto está bem escuro, nele dorme uma criança chamada Jake, as paredes tem pequenas estrelas que brilham no escuro tem algumas no canto direito ao lado da cama e algumas sobre ela no teto, a mochila para ir ao colégio está pronta ao seu lado, quando se ouve batidas na mente dos sonhos na porta de sua mãe que o acordam de estranhos sonhos que estavam a construir a nova mente. Ele levanta-se depois de alguns minutos, deitado, tenta se lembrar dos sonhos e tenta se manter tão aquecido como estava debaixo das cobertas anteriormente e criando coragem para sair delas. Em passos pequenos, se arruma, escova os dentes e vai para a cozinha. –Oi mãe – diz o menino com cara de sonos e remela nos olhos. –Oi filho, vou fazer algo para você comer antes de sair. Ela prepara um copo de leite com Nescau e um pedaço de pão com manteiga queijo e presunto. O menino toma o Nescau, deixa as bordas do pão no prato e sai com seu Pai para esperar o Táxi junto a ele na frente de casa e depois ir a pé até o colégio. È uma manhã fria de outono, mas não tanto por que o sol está em todo o céu iluminando as árvores da praça que ficam na frente da casa do menino, o campinho de futebol, e os passarinhos parecem ter um brilho mágico, estão refletindo todo o sol em uma espécie de paz e amor que se mistura com felicidade. O pai abre o portão, o filho passa, ele está de camisa, suspensório, terno e uma pasta na mão, ele é um Jornalista que trabalha como assessor de imprensa para políticos: -Pai, tu voltas que horas hoje? Lá pelas 6:30.
Palavras quebradas a meio caminho das estradas que me levam a você.
Damas sagradas dando voltas nas estradas que me levam até minha alma.
Poucas risadas comparando com as miríades lágrimas do saber.

Sorvete de chocolate.

Todas as coisas que já me aconteceram são minha culpa.

EU queria te dizer tantas coisas, mas elas estão presas e emaranhadas numa rede de escuridão que é a minha mente nesse momento. Tudo que quero fazer é encontrar uma espécie de paz e felicidade e sei que é junto de você, de alguma maneira, junto de você.

Sweet cakes, that is how it could be.